Será impossível resgatar os corpos dos mortos na implosão do minissubmarino
A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que liderou as buscas pelo minissubmarino cujos destroços foram localizados ontem, afirmou que os robôs que foram empregados na operação vão continuar no leito do mar para juntar mais evidências e tentar determinar o que aconteceu, mas, dada a natureza do acidente e das condições no fundo do oceano, é muito difícil, quase impossível, resgatar os corpos.
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O almirante John Mauger afirmou isso durante a entrevista coletiva. Um dos jornalistas fez uma pergunta sobre os corpos, e Mauger afirmou que não tinha uma resposta –ele então falou do ambiente “inclemente” no leito do mar.
Os destroços do submarino estão a cerca de 500 metros do Titanic e em um local ainda mais profundo, a cerca de 4.000 metros da superfície.
Nessa profundidade, a pressão da coluna d’água é muito forte e arriscada para mergulhadores.
Além disso, há pouco visibilidade, porque a luz do sol não chega até o fundo e os sedimentos atrapalham as luzes artificiais. Portanto, localizar os corpos nessas condições é extremamente complexo.
Ainda há correntes, o que significa que os corpos podem não estar parados, mas, sim, sendo levados de um local a outro.
A empresa OceanGate confirmou que os cinco tripulantes do submarino que estava em uma expedição turística para ver os destroços do Titanic morreram.
O submersível sumiu no domingo (18) e os destroços foram encontrados na quinta-feira (22). De acordo com a Guarda Costeira dos EUA, o veículo implodiu.